sexta-feira, 30 de julho de 2010

vocação

Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena: Você está olhando pela janela. Não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali...



Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:


- Será que vai chover hoje?



- Se você responder "com certeza..." a sua área é Vendas.
O pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo;



-Se a resposta for "sei lá", estou pensando em outra coisa" ... então a sua área é Marketing.
O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando;



-Se você responder "sim há uma boa probabilidade de chover..." você é da área de Engenharia.
O pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números;



-Se a resposta for "depende"... Você nasceu para Recursos Humanos.
Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos;



- Se você responder "ah, a meteorologia disse que não" ... você é da área de Contabilidade.
O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos;



- Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas" ... seu lugar é na área Financeira.

Eles devem estar sempre bem preparados para qualquer virada de tempo;



- Agora, se você responder "não sei ",

há uma boa chance de que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a diretoria da empresa.



De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder "não sei " quando não sabe. Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.




"Não sei " é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.



Parece simples, mas responder, "não sei " é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa.



- Por quê? ... Eu sinceramente "não sei ".

MAX GEHRINGER

Para entender os homens

Um post simples e objetivo. Claro como a água e eu espero que definitivo!!!

1- Peitos e bundas existem para serem olhados, e é por isso que olhamos. Não tentem mudar isso.

2- Aprendam a manejar o assento da privada. Vocês já são bastante crescidinhas pra isso.Vocês são grandes garotas. Se ele está levantado, abaixem-no. Nós precisamos dele levantado, vocês precisam dele abaixado. Vocês não nos ouvem reclamar quando vocês deixam o assento abaixado.

3- Sábado = “Lazer”

4- Fazer compras NÃO é um esporte. E não adianta, nós nunca vamos pensar do outro jeito.

5- Choro é chantagem.

6- Peçam o que vocês querem de forma objetiva. Vamos deixar isso bem claro:

-Dicas sutis não funcionam!

-Dicas grosseiras não funcionam!

-Dicas óbvias não funcionam!

-APENAS PEÇAM O QUE QUEREM!

7- ‘Sim’ e ‘Não’ são respostas perfeitamente aceitáveis para a maioria das perguntas.

8- Tragam-nos um problema se querem ajuda para solucioná-lo. É o que nós fazemos. Para solidariedade procure as suas amigas.

9- Dor de cabeça que já dura mais de 7 semanas é um problema. Consultem seu médico!

10- Tudo aquilo que nós dissemos há 6 meses não será admitido como argumento. Aliás, todos nossos comentários se tornam nulos e sem efeito após 7 dias.

11- Se vocês acham que estão gordas, provavelmente estão mesmo. Não perguntem isso pra nós.

12- Se algo que dissemos pode ser interpretado de duas formas, e uma delas deixa vocês tristes ou magoadas, entendam: nós estávamos falando com o significado da outra forma.

13- Vocês podem escolher: ou nos peçam algo, ou nos digam como deve ser feito. Nunca as duas coisas.

14- Se vocês já sabem qual é o melhor jeito de fazê-lo, simplesmente façam.

15- Sempre que possível, por favor, digam o que precisam dizer durante os comerciais.

16- Pedro Álvares Cabral não precisou de orientações. Nós também não precisamos.

17- TODOS os homens enxergam em 16 cores, como o padrão do Windows.

- Pêssego, por exemplo, é uma fruta e não uma cor.

- Abóbora é um vegetal.

- Nós não temos idéia do que é fúcsia.

18- Se algo pinica, será coçado. Nós fazemos isso.

19- Se perguntarmos o que está errado, e vocês responderem “nada”, nós vamos agir como se nada estivesse errado. Nós sabemos que é mentira, mas não vale a pena discutir por isso.

20- Se vocês fazem uma pergunta e não querem ouvir a resposta, estejam preparadas para ouvir o que não querem.

21- Quando temos que ir a algum lugar, qualquer coisa que estejam vestindo estará ok. De verdade !

22- Não nos perguntem o que estamos pensando, a menos que estejam prontas para discutir assuntos como:

-Sexo

-Futebol

-Carros

23- Vocês têm roupas suficientes.

24- Vocês têm sapatos demais.

25- Eu estou em forma. Redondo é uma forma.

retirado de http://mundomeumeumundo.blogspot.com/

domingo, 25 de julho de 2010

TORNE-SE OCEANO.....

“Mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada:os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entra nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira.
O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.
Voltar é impossível na existência.
Você pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano.
Mas torna-se oceano.
Por um lado é o desaparecimento e por outro lado é o renascimento.
Assim somos nós.
Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem!!!!
Avance, lute...e torne-se oceano.

Uma dica para o futuro

Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena: Você está olhando pela janela. Não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali...



Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:


- Será que vai chover hoje?



- Se você responder "com certeza..." a sua área é Vendas.
O pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo;



-Se a resposta for "sei lá", estou pensando em outra coisa" ... então a sua área é Marketing.
O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando;



-Se você responder "sim há uma boa probabilidade de chover..." você é da área de Engenharia.
O pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números;



-Se a resposta for "depende"... Você nasceu para Recursos Humanos.
Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos;



- Se você responder "ah, a meteorologia disse que não" ... você é da área de Contabilidade.
O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos;



- Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas" ... seu lugar é na área Financeira.

Eles devem estar sempre bem preparados para qualquer virada de tempo;



- Agora, se você responder "não sei ",

há uma boa chance de que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a diretoria da empresa.



De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder "não sei " quando não sabe. Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.




"Não sei " é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.



Parece simples, mas responder, "não sei " é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa.



- Por quê? ... Eu sinceramente "não sei ".

Enquanto houver AMIZADE

Enquanto houver AMIZADE

Pode ser que um dia deixemos de nos falar,
mas, enquanto houver amizade,
faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe.
Mas,se a amizade permanecer,
um do outro ha de se lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos.
mas,se formos amigos de verdade,
a amizade nos reaproximara´.

Pode ser que um dia não mais existamos.
Mas se ainda sobrar amizade,
nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe.
Mas,com a amizade
construiremos tudo novamente,
cada vez de forma diferente,
sendo único e inesquecível cada momento
que juntos viveremos e nos
lembraremos para sempre.
(Albert Einstein)

QUANDO ME AMEI...

QUANDO ME AMEI...

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância,eu estava no lugar
certo,na hora certa,no momento exato. E, então,pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome...
Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional,
não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é...
Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei
a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de...
Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação
ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou
a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é...
Respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável. Pessoas,
tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou
essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama...
Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes
planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo,
o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é...
Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito
menos vezes. Hoje descobri a...
Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o
Futuro. Agora, me mantenho no presente,que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de
cada vez. Isso é...
Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa
aliada. Tudo isso é...
Saber viver!!
Charles Chaplin

AXIOMAS DA VIDA

AXIOMAS DA VIDA

Tentar e falhar, é pelo menos aprender. Não chegar a tentar é sofrer a inestimável perda do que poderia ter sido.

Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.

Talvez seja este o aprendizado mais difícil: manter o movimento permanente, a renovação constante, a vida vivida como caminho e mudança.

Não existem erros, apenas lições. O crescimento é um processo de tentativa e erro: experimentação. As experiências que não deram certo fazem parte do processo, assim como as bem-sucedidas. As respostas estão dentro de você. Tudo o que tem a fazer é analisar, ouvir e acreditar.

O olho do observador interfere no objeto observado. Só um fantasma se embrulha no seu passado, explicando a si próprio com auto-definições baseadas numa vida já vivida. Você é aquilo que escolhe ser hoje, não o que escolheu antes.
Edson Valeriano.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Igreja do Resíduo Digital

No meu tempo livre no cúmulo da falta do que fazer eu resolvi criar uma comunidade idiota (tb existe uma comu no orkut chamada "eu criei uma comunidade idiota") para discutir o estranho tema de uma religião digital, recentemente li no gurps pérolas e assuntos relacionados, eu poderia colocar todos os assuntos separados e organizados, mas descidi colocar tudo na mais profunda bagunça, pois este é mote deste blog, sem mais...

"alguem disse uma vez q no futuro todos os dados que uma pess0a digitou na net poderiam ser agrupados como lembrancas digitais de uma pessoa depois de morto e que a familia podia acessa-lo depois de morto... Quem sabe se no futuro esses dados poderia ser colocados em um androide, em clones ou algo assim...
Alem disso algumas perguntas sem resposta: Deus esta na net??? onde comeca o virtual e comeca o espiritual na net? Dois jovens marcam de se matar pela net em apenas mais um jogo de computador, depois disso eles saem juntos como se fossem (e são) grandes amigos, outro jovem nao entende a diferenca entre o real e virtual e mata varias pessoa em um shoping, num futuro nao muito distante o termo direito autoral deixe de existir...
Deus Digital
De uma comunidade q adicionei recentemente...

"A internet é uma excelente ferramenta, inclusive para o Evangelho. Mas, mal utilizada a rede pode tornar-se um 'deus digital' que habita no universo 'on line' e tem como altar o PC.

Cuidado! A web pode ser usada a serviço do que é enganoso, ou da verdade.

"Ele a todos levantará com o anzol, apanhá-los-á com a sua REDE, e os ajuntará na sua REDE varredoura; por isso ele se alegrará e se regozijará.
Por isso sacrificará à sua REDE, e queimará incenso à sua varredoura; porque com elas engordou a sua porção, e engrossou a sua comida. Porventura por isso esvaziará a sua rede e não terá piedade de matar as nações continuamente?" (Hb 1.15-17)

Segundo uma pessoa q cometeu orkuticidio...
"Vi. É uma luz rosa... segui essa luz por um túnel (sempre há um luz depois do túnel msm!)!!! Ai eu fui abdusida e fui p/ um mundo td rosa, c/ um arco-íris lindo (c/ um pote de ouro no final). Tbm nesse mundo tinha uns pôneis coloridos (lindos!). Vou resumir a história: treinei os pôneis e c/ o ouro do pote montei um circo q virou concorrente doBeto Carreiro!!! Mas o público tá cansado de só ver pôneis. Estamos precisando de palhaços. Está interessando no emprego???"

Igreja Virtual Resíduo Digital
(137 membros)
Second Life Evangélicos

29/01/08
Miriam
Second Life Evangélicos
Oi, Acabei de criar esta comunidade. Estou procurando avatares evangélicos se vc é um, entre nessa comunidade!!!!!! Vamos fazer o nome de Jesus conhecido no Second Life!!! Muita Pazzzz!!
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=50698874
15/04/08
?? Cris
RESPOSTA DE DEUS
MIRIAM OI, SABE VC É RESPOSTA DE DEUS PRA MIM, DESDE QUE ENTREI TAVA PROCURANDO UM MEIO DE FAZER ISSO, SEMEAR O NOME DE JESUS AKI. GLORIA A DEUS, ELE É FIEL. CONTE COMIGO. BJOS QUE DEUS TE ABENÇOE.
18/09/08
Juliana
eu sou evangélica, e estava procurando uma Igreija Evangálica no SL, mas naum axei, se alguem sabe de alguma me fala ai.
23/09/08
safadinho
criando boa igreja evangelica
não sou apenas mais um, quero chegar nesta comunidade para causar ofurôr.nissoa achoa mais certo vc colocarem um nome de igreja do sl na qual vc's conqreca e aproveitar e criar uma ccomunidade daquela igreja para os irmão daquelas igrejhas para falar o nome de deus eu não sou evangeklico mais apoio todas as religioes sou uma pessoa curiosa
03/04/09
Rita
Igreja Metodista no Second Life
Criamos a Igreja Metodista no Second Life.
Estaremos iniciando o culto de adoração ao nosso Deus no dia 6 de abril às 21:30 hora do Brasil.
Todos são convidados tembém para a nossa comunidade.
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=85299697
(extraido do orkut)

IGREJA DA ETERNA VIRTUALIDADE DO RESÍDUO DIGITAL

Nós não podemos pesquisar muita coisa sobre a vida dos nossos pais. Só eles e os amigos deles conhecem realmente o passado deles.

Mas e nossos filhos? Eles vão poder saber tudo sobre nós e nossos amigos ?

Eles poderão acessar o Orkut e saber sobre toda a nossa rede de relacionamentos. Através do Google encontrarão todas as mensagens que enviamos para fóruns. E nos blogs então ?

Quem vive hoje deixa um rastro bem completo sobre a sua vida na Internet.

E pra quem acha que Orkut, blogs e fóruns irão acabar: puro engano. Existem vários projetos fazendo backups da internet inteira. No futuro poder-se-á ver como era a rede mundial de hoje.

A IGREJA DA ETERNA VIRTUALIDADE DO RESÍDUO DIGITAL prega que depois da morte, o corpo físico é consumido, mas o resíduo digital (rastros deixados na internet) permanece e pode ser reativado a ponto de executar novas escolhas.

A imortalidade algoritmica é considerada a forma mais empírica de vida após a morte.

Igreja do Resíduo Digital

A mente & os protocolos da cultura digital (1)


07/07/09
Edson
A mente & os protocolos da cultura digital (1)
Eu já tangenciei esse assunto duas vezes. Primeiro num post sobre uma entrevista do Contardo Calligaris e depois escrevendo sobre o livro dele também. Me sinto um poquito em dívida com a questão, então vou começar a explorá-lo de leve, mesmo não sabendo muito bem por onde seguir. Vamos partir do começo mais comum: conversas descompromissadas que eu tive com alguns amigos e parceiros de trocar idéia.

Um dos papos que me vem à cabeça rolou no ano passado, quando eu estava acompanhando o William em uma entrevista que ele estava dando para uma colega de mestrado. Não lembro bem o foco da tese dela, mas a entrevista consistia em tentar detectar nele as nuances de comportamento frente ao Facebook. Não apenas a edição mais conhecida que claramente fazemos, como selecionar bem as fotos, músicas, vídeos e os links ao construir e manter nosso perfil assim ou assado, mas também as escolhas que estão implícitas ao decidirmos fazer uma foto, ouvir um som ou ir a um determinado evento bem antes de adicionar isso ao nosso lifestream - por assim dizer.

Aí brota um dos primeiros aspectos da influêcia da cultura digital em nosso comportamento: a quantidade imensa de material que temos que gerenciar. Seja produzida por nós (fotos de viagem, vídeos caseiros) ou não (mp3, filmes, seriados, games), essa quantidade absurda de produtos digitais vem fazendo do nosso “editor mental” um dos pilares mais marcantes da nossa identidade. Em outras palavras, estamos nos definindo menos pelo que ouvimos e compramos e fazemos, mas cada vez mais pelo “como” escolhemos e classificamos automaticamente nossas interações.

O ponto aqui é perceber, primeiro, como nossas metodologias implícitas de selecionar e organizar nossas interações digitais estão crescendo como parte da nossa personalidade. E, segundo e mais importante, como isso está determinando não somente padrões do nosso comportamento no ambiente digital, mas nosso comportamento como um todo.
07/07/09
Edson
A mente & os protocolos da cultura digital (2)
Um exemplo bastante simples mas bastante significativo é o fato das pessoas como um todo estarem menos cuidadosas para tirar fotos. Há pouco tempo, as fotos de uma viagem precisavam caber em um determinado número de filmes - nem todo mundo podia arcar com dez filmes e ter 360 fotos de uma viagem de fim de semana e hoje qualquer um com uma câmera digital tosca tem 360 fotos de uma festa. Isso gera um comportamento mental diferente, uma relação de abundância e disponibilidade. No caso, é o device transferindo sua memória expandida (se comparando à câmera analógica) para o nosso jeito de pensar.

Da mesma forma como a memória da câmera expandida se mistura à nossa mente, uma série de outros aparelhos, softwares e suas interfaces estão exercendo uma influência bastante sutil mas muito poderosa sobre nosso olhar e nossas relações conosco, com os outros e com o mundo.

Se o ser humano se reprograma por repetição e contexto, o acesso diário (repetição) no Twitter ou no Facebook (contexto) sem dúvida deixa marcas na mente. Não vou nem entrar no assunto do cérebro, a neuroplastia e muito menos criar exóticos sub-factóides dizendo que quem acessa o Twitter todos os dias só vai saber se expressar em até 140 caracteres, mas com certeza estamos vivenciando algum tipo de troca entre nossa mente e as interfaces que utilizamos de forma mais intensa.

A construção da identidade do indivíduo pré era digital não se limitava, obviamente, a suas atividades psicológicas e sempre incluiu relação com objetos e aparelhos. Mas quando um número considerável de horas da nossa semana é passada preenchendo pequenos formulários ou tentando condensar nossos dramas e comédias em mensagens rápidas entremeadas de gifs animados dentro de caixinhas flutuantes e piscantes, precisamos admitir que estamos transformando nossas narrativas internas em experiências vivas de transmedia storytelling.
07/07/09
Edson
A mente & os protocolos da cultura digital (3)
Isso implica na lenta construção de um novo alfabeto psicológico, mais complexo, espalhado, fragmentado e, acima de tudo, ligado a interfaces que nos levam a narrar nossos pensamentos e sentimentos de uma forma ainda não experimentada na história humana. Não é raro, por exemplo, uma discussão entre casal ou uma conversa entre amigos começar ao vivo, continuar por email, atravessar uma tarde no msn (entrecortada por uma série de outras atividades) e se desenvolver em frases cifradas de Fotolog ou mensagens de SMS.

Para fazer o eixo narrativo desse papo ter sentido (se é que algum dia ele fez ou vai fazer), é preciso preciso saber comunicar o que você está sentindo ou pensando em meia dúzia diferente de linguagens (o que acaba configurando uma única linguagem fragmentada e fluída). Nesse contexto, um mísero gif animado condensado em alguns pixels pode comunicar uma montanha de sentimentos complexos - com maior ou menos sucesso, dependendo da conexão entre as duas pessoas. Aquele smile estava sorrindo com alegria genuína ou com o mais puro sarcasmo? Quem decide?

Não tenho dúvida que a maior parte das pessoas está desenvolvendo um novo talento (o MIT chama de New Media Literacies) ao disparar em um único dia uma dúzia de mensagens de SMS para pessoas diferentes com diferentes conteúdos, tons e significados, todos dentro de um frame muito rigoroso formado por um número limitado de caracteres e uma interface gráfica ainda bastante rudimentar. No fundo, estamos aprendendo a tirar leite de pedra e não é pra menos que tanto rolo aconteça devido a mal entendidos em scraps e comments por aí na vida.
Esse papo todo, estou chegando à conclusão, é coisa de migrante digital. Saca migrante digital? É um conceito que vi numa palestra (não lembro de quem, não lembro qual) que dividia as pessoas em migrantes e nativos digitais. Os nativos nasceram e cresceram com as internet e as tecnologias móveis já implementadas, enquanto que nós, os migrantes, começamos a lidar com isso depois dos 20 anos.
07/07/09
Edson
A mente & os protocolos da cultura digital (4)
Fato: a maior parte dos migrantes digitais “fala” com sotaque. E estranha a maior parte dos novos protocolos de comunicação, por mais que adote e curta muitos deles. É o que o Bruno comentou há algumas semanas, no post A Geração do Meio.

Bom, estou tentando retomar o meu eixo de pensamento. Não é meu objetivo, ao escrever esses posts, refletir sobre as dificuldades que certas pessoas tem com novos gadgets e muito menos criticar comportamentos surgidos da popularização da tecnologia. Não, não… o que eu acho interessante é como estamos mandando pra dentro da mente os protocolos da cultura digital. Que é algo que não começou a acontecer ontem. Nos comentários, alguém trouxe à tona a idéia de ciborgues, de junção do corpo humano com aparelhos. Embora isso não esteja rolando da forma cool como acontece nos filmes, a verdade é que toda vez que o ser humano começa a conviver mais intensamente com uma máquina, a simbiose acontece. O automóvel é o melhor exemplo: ao entrarmos dentro dele, nos vestimos de automóvel e agimos como automóvel. Andamos como automóvel, falamos a língua dos automóveis (composta basicamente por buzina, reclamação e xingamentos) nos restringindo às áreas dos automóveis, ou ao menos às que é possível um automóvel entrar. Não subimos escadas com automóvel, por exemplo. A identidade do automóvel passa a compor a nossa identidade temporariamente. Esse exemplo do automóvel não é meu, tirei de um texto do Lama Padma Samtem.

Assim acontece com tudo. Os objetos que utilizamos compõem nossa identidade e passamos a agir de acordo com essa nova identidade, olhando o mundo de outra forma. Exemplo clássico: de celular na orelha, falando com um amigo, automaticamente a rua vira uma cabine telefônica. Não é mais rua, é um espaço íntimo expandido que faz parte da conversa (sim, mesmo as pessoas “educadas” fazem isso). E assim por diante.
07/07/09
Edson
A mente & os protocolos da cultura digital (5)
Olha, na real acho que me perdi na curva. Antes que alguém me acuse a) de estar fumando maconha ou b) de estar meramente regurgitando um monte de clichês de teorias pós-modernas (sendo que eu não conheço nenhuma delas formalmente, mea academica ignorância), tento de novo trazer o eixo da idéia inicial e fazer um rápido fechamento antes que isso tudo vire um grande fiasco.
1. Nossa identidade é um fluxo contínuo de fenômenos impermanentes (um corpo, sensações, percepções, conceitos e uma consciência, todos elementos se modificando a cada instante) que ganha sentido graças a uma narrativa que criamos, contamos e recriamos a cada interação com o mundo (ou com nosso inquieto fluxo de pensamentos).
2. A forma de contarmos e absorvermos histórias vem mudando significativamente com a digitalização da produção, distribuição e consumo de conteúdo.
3. Uma vez que nossas narrativas “interiores” são altamente influenciadas pela nossa interação com narrativas “exteriores” (contos de fadas, pinturas, cinema, romance), a introdução de fundamentos de transmedia storytelling (narrativas fragmentadas cujo sentido completo está na intersecção de diversas mídias) em larga escala…
4. … vai invariavelmente afetar a forma como as pessoas lidam com as identidades, adquirindo novas habilidades, especialmente no que diz respeito a fragmentar e reconstruir suas narrativas pessoais (como se faz em um universo transmedia) devido ao contato continuado com interfaces digitais e uso intenso de uma variedade cada vez maior de meios de produção, distribuição e consumo de conteúdo digital.
5. O Henry Jenkins já citou a necessidade de ter críticos de arte que possam fazer, digamos, resenhas de universos transmedia (e não crítico de “cinema”, “quadrinhos”, “TV”). Da mesma forma, vamos ter terapeutas, por exemplo, ferramentados para lidar com essa nova forma de construção de identidades?
Gustavo Mini
http://www.oesquema.com.br

Igreja do Resíduo Digital

A Eternidade no Orkut

V and A
A Eternidade no Orkut
“Gosto que me leiam e saibam o que acho das coisas. É uma forma de existir”, escreveu o Paulo Francis num passado (não) muito distante. Já num presente exageradamente próximo, há quem possa dizer: “Gosto que vejam minhas fotos de biquíni, que leiam minhas conversas particulares e que saibam minhas preferências culinárias e sexuais. Ter uma página no Orkut é uma forma de existir”.

Pois é, meus caros, caríssimos amigos. Lembram da expressão “minha vida é um livro aberto”? Não passa de objeto de arqueologia lingüística. Hoje, a vida é uma página aberta do Orkut. E pelo andar da carruagem (ou do trem de levitação magnética, para sermos mais modernos), em breve a intimidade deixará de ser uma coisa, digamos assim, íntima. “Tenho que conversar com você, minha querida, mas não sei se aqui é o lugar ideal. Estamos só nós dois.”

Nada disso me espanta ou incomoda. Tenho lá meu lado voyeur e o meu lado exibicionista – ambos, ainda bem, devidamente confinados dentro de estreitos limites saudáveis (um pouquinho mais estreitos que o Marco Maciel, para sermos mais exatos). O que me espanta e incomoda é que não só a vida é uma página aberta do Orkut, mas a morte também. Com o Orkut, o sujeito não tem mais direito ao descanso eterno – fica lá sorrindo para sempre no álbum de retrato, em cima de legendas como “eu zuando com o óculos da Patty, iláááááriio, huahuahua!!!”. É terrível.

Mas o pior talvez sejam os “scraps”, ou recados públicos que as pessoas deixam umas para as outras. Basta bater as botas para se receber uma enxurrada deles. É como se o morto pudesse ler, como se ele não estivesse realmente morto… “Muitas saudades, meu amor”. “Fique bem onde quer que você esteja”. “Até logo” (é verdade, juro que uma vez vi um “até logo”). Sem falar dos desavisados que aparecem no meio: “E aí, beleza? Ainda tá na facu? Dê um sinal de vida. Abs!”.
10/10/08
V and A
Até que de repente, não mais que de repente, a página de recados começa a ser soterrada por spams, esses vermes virtuais, e as mensagens de dor e saudade desaparecem sob o peso diabólico de propagandas do LIVERJOYCE (assim mesmo, em maiúsculas – “VC EMAGRECE DORMINDO”) e da Festa da Ressaca no Tupana Café (antigo Guaricanga de Albuquerque, como eles fazem questão de deixar claro).

Terrível, terrível. Vários amigos meus já me deram suas senhas, implorando: “Olha, se eu morrer, você entra lá e apaga tudo. TUDO! Não deixa aquela página lá!”. É estranho ter o poder de vida e morte sobre as pessoas no Orkut – talvez nem Deus himself tenha esse poder. Na primeira vez que me deram uma senha, eu perguntei: “Se você morrer, que importa aquela página? Você vai estar morto! Como você pode se preocupar com uma coisa dessas?”. Meu amigo balançou a cabeça negativamente, como se eu não entendesse nada de nada, e respondeu: “E se eu ficar preso lá dentro, hein? Já pensou nisso? Passar a eternidade no Orkut? Vagando eternamente pelas comunidades “Eu odeio a Gabriela Duarte” e “Tenho Mania de Limpeza Como a Monica do Friends”? Hein, hein? Mil vezes o inferno!”. Tive que concordar com ele. Ficar preso no Orkut deve ser pior do que ficar preso na Zona Fantasma, aquele espelho que viaja pelo espaço carregando os vilões mais cruéis do planeta do Super-Homem (uma espécie de Bangu III no formato do Marco Maciel – me perdoem, não sei por que estou com o Marco Maciel na cabeça).

Fabio Danesi Rossi, foi publicado numa edição da Bravo de 2006."

Faculdade da Mãe Joana


Faculdade da Mãe Joana (FMJ)

Faculdade criada em Homenagem a grande Mãe de Santo e Baiana de acarajé da Bahia Mãe Joana das Candongas.
Faculdade criada para todos aqueles que nescessitam *está escrito errado d proposito* de um diploma e que tenham dinheiro suficiente para comprar (digo) estudar para passar.
Unica faculdade a distancia que tem aulas e provas via Orkut.
Como diria a grande educadora Galiana Galisteu "viva a globatização".

sábado, 10 de julho de 2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Visitem meu forum de RPG

Estou criando um rpg caseiro, o IZO rpg e quem quizer visitar e dar sugestões estarei as ordens...

http://groups.google.com.br/group/vikings-bahianos